quinta-feira, 28 de abril de 2011

As Melhores Propagandas de Curso de Inglês


Todo mundo curtindo o refrão "I wanna F* you in the ass!"
Isso me lembrou de um amigo que adorava a música
SHORT DICK MAN, até o dia que eu disse o que ele vivia cantando....KKKK



Navio: "We are SINKING! We are SINKING!"
Operador: "What are you THINKING about?"

Jorge Luis Borges - O Aleph e Ficções

Voltando a falar sobre literatura, Jorge Luis Borges, este é o nome da vez. Escritor argentino, também poeta, tradutor, enssaísta, Borges produziu uma vasta obra, buscando expressar sua arte sob uma perspectiva não-convencional com foco na manipulação da realidade, o que lhe rendeu reconhecimento internacional. Mas, claro, Borges é muito mais do que isso, mais do que minhas palavras possam definir. Ele escreveu muitos contos e poemas reunidas em coletâncias. Dentre as mais conhecidas estão Ficciones (1944) e El Aleph (1949).

O que me chamou atenção para este autor foi o fato de que Christopher Nolan, diretor-produtor-roteirista de A Origem (2010), recebeu influência do escritor argentino, enquanto o filme era apenas um embrião que levou quase 10 anos para sair do papel.

Confiram na Saraiva Online as várias obras de Jorge Luis Borges, especialmente as duas supracitadas:

"Ficções" (Ficciones) - R$ 30,80
Autor: Borges, Jorge Luis
Editora: Companhia das Letras
Categoria: Literatura Estrangeira / Contos e Crônicas

"Ficções" é a obra que trouxe o reconhecimento universal para Jorge Luis Borges, graças, entre outros motivos, ao caráter fora do comum de seus temas, abertos para o fantástico, e à inesperada dimensão filosófica do tratamento. O livro, em sua versão atual, reúne os contos publicados em 1941 sob o título de O jardim de veredas que se bifurcam (com exceção de “A aproximação a Almotásim”, incorporado a outra obra) e outras dez narrativas com o subtítulo de ARTIFÍCIOS. Nesses textos, o leitor se defronta com um narrador inquisitivo que expõe, com elegância e economia de meios, de forma paradoxal e lapidar, suas conjeturas e perplexidades sobre o universo, retomando motivos recorrentes em seus poemas e ensaios desde o início de sua carreira: o tempo, a eternidade, o infinito. Os enredos são como múltiplos labirintos e se desdobram num jogo infindável de espelhos, especulações e hipóteses, às vezes com a perícia de intrigas policiais e o gosto da aventura, para quase sempre desembocar na perplexidade metafísica. Chamam a atenção a frase enxuta, o poder de síntese e o rigor da construção, que tem algo da poesia e outro tanto da prosa filosófica, sem nunca perder o humor desconcertante. Em FICÇÕES estão alguns de seus textos mais famosos, como “Funes, o Memorioso”, cujo protagonista tinha “mais lembranças do que terão tido todos os homens desde que o mundo é mundo”; “A biblioteca de Babel”, em que o universo é equiparado a uma biblioteca eterna, infinita, secreta e inútil; “Pierre Menard, autor do Quixote”, cuja “admirável ambição era produzir páginas que coincidissem palavra por palavra e linha por linha com as de Miguel de Cervantes”; e “As ruínas circulares”, em que o protagonista quer sonhar um homem “com integridade minuciosa e impô-lo à realidade e no final compreende que ele também era uma aparência, que outro o estava sonhando.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=1994682&csParam={%22recType%22%3A%22similaritems%22%2C%22source%22%3A%22Detalhes%20de%20Produto%20-%20Livros%22%2C%22pid%22%3A%221994682%22%2C%22pids%22%3A%221994682%22}

"O Aleph" (El Aleph) - R$ 29,60
Autor: Borges, Jorge Luis
Editora: Companhia das Letras
Categoria: Literatura Estrangeira / Contos e Crônicas

Publicado em 1949, "O Aleph" é considerado pela crítica um dos pontos culminantes da ficção de Borges. Em sua maioria,“as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico”, esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a “realidade”: as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os recorrentes motivos borgeanos do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com “O imortal”, em que temos a típica descoberta de um
manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O Aleph", para o qual Borges deu a seguinte “explicação” em 1970: “O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço”.Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/2524550/o-aleph-col-biblioteca-borges/?ID=C90420DD7DB041C0033280735&PAC_ID=33957

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral



"A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral
." *

A citação acima é atribuída ao Marques de Maricá - escritor, filósofo, conselheiro de estado e senador do Império do Brasil, no peírodo de 1826 a 1848 -, expressa com clareza um sentimento surgido ao tomar conhecimento da atual situação de Raldelberg Badaró Lima, 46 anos, o homem que foi flagrado por uma "câmera indiscreta", arrombando um carro em plena luz do dia, no meio do Parque Costa Azul. Há quem diga que essa ação era costumeira.Como se já não bastasse o absurdo desta cena, que causa indignação até para quem não pensa em comprar um carro, a manchhete da reportagem do Aratu Online dizia assim: "Arrombador de carro presta depoimento, mas vai responder em liberdade".

Duas palavrinhas: SEM NOÇÃO. Quer dizer o que o indivíduo tem seus "5 minutos de fama", demonstrando quão habilmente arromba um carro para levar o rádio em pleno horário nobre do Fantástico e ainda está livre respondendo em liberdade? POR QUÊ?! Só porque não foi preso em flagrante? E o vídeo? Não serve de nada senão veicular a máxima de que "Impunidade no Brasil é Dez!"?

Todos viram, todos assistiram o homem roubar. Impossível que ninguém além do cinegrafista amador tenha observado a ação rotineira do homem. Assim, a "cumplicidade é geral". Apesar do que foi feito, exibido em rede nacional e perpertuado pela internet, o homem ganha a liberdade, com a certeza de que "a impunidade é segura".

Num Brasil sem valores e princípios, onde todos fazem o que querem e bem entendem, onde filhos não respeitam os pais; alunos, os professores; eleitores e políticos não se respeitam também; onde a regra ou a Lei só serve para por o questionador na linha e calado; onde os que são eleitos para representar as opiniões e atender às nossas necessidades mais básicas do cidadão como saúde, educação, moradia, segurança e emprego, são os primeiros a dar exemplos de impunidade. E assim o fazem, quando não cumprem o propósito para o qual foram eleitos. São os primeiros a roubar descaradamente, aumentando seus salários astronomicamente sem justificativa enquanto o mínimo continua irreal, quando vilipendiam os doentes e todos que necessitam de uma melhora positiva no ambiente social e econômico. Assim, apenas reforçam a ideia de que não se importam com nada senão com os próprios interesses. Num Brasil onde tudo isso e um pouco mais acontece, onde todos fazem vista grossa, se calam diante do está errado ou mal feito, não há outra alternativa senão sentar ever semente da impunidade brotar do solo regado de descaso e cumplicidade mútua.

________
*MÁXIMAS, PENSAMENTOS E REFLEXÕES DO MARQUÊS DE MARICÁ, de autoria do Marquês. Edição dirigida e anotada por Sousa da Silveira, Ministério da Educação e Cultura, Casa de Rui Barbosa – 1958.

Fonte:
http://aratuonline.com.br/videos/7283,arrombador-de-carro-presta-depoimento-mas-vai-responder-em-liberdade.html


quarta-feira, 20 de abril de 2011

O Enigma do Ovo de Páscoa

Como eu disse no post anterior, "A Caça aos Ovos de Páscoa", ontem foi uma tarde divertida de busca pelo ovos e preparação da caça também. Eu particularmente me diverti com a situação que criei.

Tudo começou na reunião pedagógica, realizada na sexa-feira, quando a coordenadora e os demais presentes sugeriram fazer uma "brincadeira", uma confraternização ou algo assim, em virtude da Páscoa. Dentre algumas sugestões lançadas, a ideia de esconder os ovos de chocolate para que a pessoa pudesse encontrar prevaleceu. Eu confesso que isso não me animou muito por duas razões básicas. A primeira, eu não sou tão fã de chocolate a ponto de comer um ovo inteiro ou mesmo parte dele. O único chocolate que eu como vez ou outra é o Bis. A segunda é que comprar um ovo de chocolate para dar de presente ao meu "amigo secreto" representava uma desequilíbrio no meu controle de despesas para este século. Mesmo assim, não querendo ser um killjoy, embarquei na brincadeira.

Na tentativa de evitar desgostos num momento de alegria, no dia da reunião, estipulou-se um tamanho para os ovos e todos abertamente sugeriram o que gostariam. Como eu disse, eu não sou fã assim de grandes quantidades de chcocolate e praticamente deixei em aberto o meu gosto, salientando somente que teria que ser ao leite. A pessoa que sortei tinha comentado, sem muita animação, que preferia aqueles com recheio de licor ou frutas.

Eu não fazia ideia de que ovo ou marca dar. Por isso, resolvi sair de casa mais cedo para dar uma passadinha nas Lojas Americanas. Ao chegar na loja, perguntei a um funcionário que arrumava alguns ovos na prateleira e ele me indicou um com as características da pessoa que sorteara. Bingo! Tudo que eu queria: chgar, pegar o item, entrar na fila (que não estava longa como de costume), pagar e cair fora. Eu iria dar aula às 14hs.

Ao chegar no trabalho, depois de ter ficado preocupado com a possibilidade de o ovo derreter no meio do caminho sob o calor escaldante de Salvador, coloquei no armário do Michael, a pessoa que eu sorteara, enquanto pensava onde iria coloca-lo definitivamente. Achava muito óbvio e cogitava a possibilidade de animar mais essa busca. Nesse instante, Paulo estava completamente envolvido na preparação do ovo da pessoa que havia sorteado. Isso me deu a ideia de fazer com que Michael saisse à caça de seu chocolate. Peguei um pedaço de papel e comecei a rascunhar um acrônimo com a palavra do local em inglês onde eu esconderia o ovo. Foi quando tive um insight - uma revelação, se preferir: escrever pistas que após decifradas, levariam a outras que, por fim levaria ao local do esconderijo. Rascunhei, digitei e imprimi, depois recortei em retângulos ou tiras e coloquei a primeira pista presa com adesivo na porta do locker do meu sorteado. Ela dizia assim:

To find what Easter Bunny brought to you just follow the tips. Here is the first one: "One, two, three, four, five. That’s where the first clue you’ll find"

(Para encontrar o que o coelhinho da Páscoa trouxe para você, é só seguir as pistas. Eis a primeira: Um, dois, três, quatro ou cinco. É onde a primeira pista você encontrará.")

Mais tarde, tive que tirar de dentro do armário e colocar estampado na porta. Então o flagrei olhando fixamente para a porta tentando decifrar o enigma... eu me acabava de rir. Quando ele entendeu que deveria seguir para uma das salas, que são cinco no total e só uma estava trancada. Lá ele encontrou a segunda pista que dizia assim:

You’re good at following clues, huh? Go for the next one in the RC. That’s your landmark.
299-2-7 / 185-1-18 / 122-1-16 / 51-2-6(Você é bom em encontrar pistas, né? Vá buscar a próxima no RC. Lá está seu ponto de referência - LANDMARK...)

Essa o mandava ir para o RC (Resource Center), uma sala onde os alunos podem acessar a internet e estudar. Quando ele chegou lá, ficou procurando um ponto de referência, que se traduz por landmark. Depois de um tempinho, ele percebeu que Landmark era o nome de um dicionário de capa preta que se encontrava sobre uma das mesas. Quando ele o abriu, encontrou a última pista:

The numbers refer to a page, a column and an entry. Find the entries and you’ll find what the tricky Bunny brought to you. LOL.

(Os números se referem a uma página, uma coluna e um verbete. Encontre os verbetes e você encontrará o que o coelhinho trapaceiro trouxe para você. KKK)

Por fim, os números se referiam aos verbetes teacher, lounge, find, cardboard. Ou seja, "In the Teacher's Lounge, find the cardboard." (Na sala dos professores. Ache a cartolina). Eu havia enfiado o ovo de Páscoa que ele queria, com recheio de licor e cereja, num rolo de cartolina numa estante usada para guardar material que utilizamos nas aulas.

Michael se divertiu muito com a forma criativa de procurar o chocolate, tentando decifrar os enigmas.

A Caça aos Ovos de Páscoa

por HAM

Eu não sei bem como lhes dizer isso, mas vocês precisam ser fortes. Infelizmente, eu sou o portador da notícia mais triste de todos os tempos.

Bem, como você sabe, estamos em tempo de Páscoa; eu estava muito feliz e animado ontem porque nós temos essa tradição de troca ovos de chocolate. Onde eu trabalho, tivemos esta divertida "Caça aos Ovos de Páscoa". Depois de procurar muito, eu comecei a estranhar o fato de que todo mundo lá no curso tinha encontrado seus ovos de chocolate, exceto eu e Paulo. Eu vasculhei tudo, todos os lugares e não encontrei nada. Já estava ficando agoniado porque não tirava aquilo da cabeça. Voltei para casa decepcionado. Mia tarde, ao navegar pela internet, me deparei com a seguinte notícia que me deixou perplexo:

NA NOITE DE ONTEM, POR VOLTA DAS 23:00, APÓS SER PERSEGUIDO E ATROPELADO POR UM VEÍCULO AINDA NÃO IDENTIFICADO, DEU ENTRADA NO HOSTIPAL SÍRIO-LIBANÊS, EM SÃO PAULO, UM SER CUJAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS LEVAM A CRER QUE A VÍTIMA DO ACIDENTE - OU POSSÍVEL TENTATIVA DE ASSASSINATO, CONFORME O DELEGADO PLANTONISTA QUE ESTÁ ACOMPANHANDO O CASO - É O COELHINHO DA PÁSCOA. UMA TESTEMUNHA QUE NÃO QUIS SE IDENTIFICAR, INFORMOU QUE A VÍTIMA TRANSITAVA À BEIRA DA ESTRADA EUFÓRICA, QUANDO UM VEÍCULO DE COR PRETA SURGIU DE REPENTE E COMEÇOU A PERSEGUIR A VÍTIMA. SEGUNDOS DEPOIS, O MOTORISTA ATIROU O VEÍCULO CONTRA A VÍTIMA, DEIXANDO-A APARENTEMENTE SEM VIDA E EVADINDO-SE DO LOCAL EM SEGUIDA. É POSSÍVEL VER AINDA A MARCA DOS PNEUS.

NOTA: Assim, foi o dia da caça aos (e do caçador dos) ovos de Páscoa, mas.... Droga! Tinha que ser antes de eu receber o meu chocolate?

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"Grito de Guerra da Mãe Tigre"

Este eu recomendo e estou louco para ler.

Autor: CHUA, AMY
Tradutor: SILVA, ADALGISA CAMPOS DA
Editora: INTRINSECA
Assunto: BIOGRAFIAS/AUTOBIOGRAFIAS/DIÁRIOS/MEMÓRIAS/CARTAS
PREÇO: R$ 29,90

Sinopse:
Esta obra conta a história de uma mãe radical. Por se opor de maneira drástica à indulgência dos pais ocidentais, Amy Chua tomou a decisão de criar as filhas, Sophia e Lulu, à moda chinesa. As mães-tigres veem a infância como um período de treinamento. Para Sophia e Lulu, isso significa aulas de mandarim, exercícios de rapidez de raciocínio em matemática e duas ou três horas diárias de estudo de seus instrumentos musicais (sem folga nas férias, e com sessões duplas nos fins de semana). O livro procura expor o choque das visões de mundo oriental e ocidental no que diz respeito à criação dos filhos.

Fonte:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?sid=20143214813414805354662725&nitem=22447988


Algumas ideias sobre o tempo

Se não estiver enganado, este é o terceiro post que escrevo sobre o tempo. Quando penso no tempo, penso na História, nas mudanças, nas transformações cada vez mais rápidas e mais evidentes em nossa geração, cujas crianças praticamente nascem dentro de redes sociais e cujas primeiras ações no mundo são twitar, orkutar etc. Enquanto isso, os adultos de hoje não sabem nem o que significa PC.

O TEMPO certamente me fascina. Pensar no tempo é como viajar por um universo alternativo sem mover um músculo para rememorar eventos; uns bons, outros ruins, Eventos que queríamos mudar ou simplesmente revivê-los, voltar a sentir as emoções de outrora, evitar outras emoções. Viajar no tempo é também sonhar. É projetar-se à frente e experimentar novas situações com base em nossos desejos, nos impulsos dados pelo seu medo ou sua excitação, no que se conhece do mundo, das pessoas.

Ahh, se fosse dada à humanidade tal faculdade! A faculdade de avançar e voltar no tempo, tão fácil quanto pegar uma condução para o trabalho ou escola e voltar para casa com a sensação do dever cumprido, com paz de espírito. Ou melhor: tão fácil quando fechar os olhos e imaginar... a imaginação.... tão fácil de editar.

Mas seria assim tão simples quanto fechar os olhos e "imaginar"? Conseguiríamos mudar o que desejássemos mudar? Ganharíamos ou perderíamos algo? Manteríamos a memória de algo que deixou de acontecer? Como saberíamos viver com tanta informação, tanta resposabilidade? Será que sabermos as respostas a essas perguntas e tantas outras?

Difícil saber. Num dado momento da história evolutiva da raça humana, houve um despertar: passamos a ter "consciência". Nesse momento o homem deixou de ser um animal comum e se destacou, passou a entender, passou a criar para entender, a criar para ser, para existir de fato. Mais do que tudo, com o despertar da consciência, o ser humano passou a conhecer a (sua) natureza, passou a contar os ciclos, os dias, as estações, os anos, as décadas. Descobriu que tudo finda. Aprendeu a reconhecer os sinais que anunciam o fim dos ciclos, inventou estórias, mitos para ensinarem aos seus. Ao passar a conhecer que tudo mais termina, o homem se angustiou. O homem inventara o tempo.

[to be continued]