domingo, 11 de novembro de 2012

Escola X Religião (I)


"Por detrás da reação dos evangélicos está o pastor Marcos Freitas, do Ministério Cooperadores de Cristo. Ele criticou os livros que a escola listou para que os alunos lessem. "Tinha homossexualismo no meio, eles [direção da escola] querem que os alunos engulam isso?"

É uma questão delicada tratar de religião, mas confesso que tais atitudes me deixam "P*** da vida". A escola deveria ser um lugar neutro, embora nunca tenha sido de fato. Mas deveria. Há muita ignorância por aí e isso me assusta de verdade. Absurdo haver críticas a um projeto escolar que visa a integração e a troca de informações a fim de construir opniões e conhecimento dos alunos, a fim de lhes expandir as próprias fronteiras, livrando-os dos (PRÉ-)conceitos. 

Isso, porém, me recordou uma situação na faculdade, quando minha professora de Literatura, nos mandou assistir a um filme que me deixou meio desconfortável de início por conter cenas muito explícitas, assim como no livro de Caminha. Mas mesmo naquela momento, achei super legal essa experiência porque ela me ajudou a expandir as fronteiras da minha mente, eliminando resquícios de preconceitos que muita gente diz que não possui, mas possui. O espaço acadêmico e escolar não deve impedir discussões ou castrar temas, deve sim facilitá-los para formar um aluno capaz de atuar na sociedade de forma crítica e reflexiva.

Vendo este artigo e a reação de pais e alunos, eu só tenho uma coisa a dizer: Obrigado a MARIA DO CARMO PASCOLI, minha professora de Literatura, (por ter obrigado, NÃO), mas por ter nos incentivado com aquele trabalho no qual deveríamos assistir ao filme MADAME SATÃ com Lázaro Ramos e ler o livro BOM CRIOULO de Adolfo Caminha, ambos tratando da homossexualiadade como um dos temas, e elaborar uma análise. 

Obrigado! Obrigado! Obrigado!

ABAIXO A IGNORÂNCIA E MENTES PEQUENAS!


UMA REFLEXÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO


Sempre vi o diálogo como uma prática importante a ser exercida por todos. Uma prática que também serve como ferramenta para solucionar problemas. Uma ferramenta, um meio que por si só nada adianta se que os estiverem fazendo uso dela não souberem por que estão fazendo, para quê estão fazendo ou como...É preciso haver disposição para abrir mão quando necessário, saber ouvir e principalmente saber falar.

Eis abaixo um dos trechos que me chamaram muito atenção no livro que estou lendo atualmente, O AMOR VENCE de Rob Bell.

"O diálogo por si só é algo divino. Abraão deu o melhor de si para chegar a um acordo com Deus; a maior parte do livro de Jó consiste em discussões entre ele e seus amigos sobre profundas questões do sofrimento humano; Deus praticamente é julgado nos poemas do livro de Lamentações; e Jesus responde as questões que lhe são apresentadas com uma pergunta: 'O que você acha disso'

Os antigos sábios diziam que as escrituras sagradas continham palavras pretas em espaços em branco - há sempre um espaço vazio a ser preenchido com nossas respostas, opiniões, anseios, desejos, sabedoria e descobertas."*

A reflexão eu deixo por conta de vocês, leitores. Um abraço!


*In: "O Amor Vence" de Rob Bell, p. 9

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

O INVISÍVEL (The Invisible, 2007)

Embora contenha elementos "clichés" (tipo Ghost - Do Outro Lado Da Vida, 1990), O INVISÍVEL (The Invisible, 2007) transpira emoção, talvez pela ideia de arrependimento, redenção e sacrifício. No fim, todos desejam se redimir por algo ruim que causaram a alguém... 
Parece que no final de tudo O Amor Vence*....

 
Este post reinaugura o meu retorno aos comentários de filmes e divagações sobre questões existenciais.

*Referência ao livro de Rob Bell que comecei a ler esta semana.